25/11/2008

blen

Ei, Blen-Blen! Onde toca teu sino
Por qual vento sopra o tempo?
Tu sobes bem lá no alto
E ecoa seu barulho no sereno?




(tem sino e tem sereno...combina sim!)

24/11/2008

Tão absurda é a tua língua que se desprende do céu ao tocar palavras miúdas como prosa popular. Que pergunta se acha livre quando no teu âmago se sente segura e como uma passiva nota se encontra em possibilidades de pessoas?

Tenho admirado seus movimentos curtos, tenho enxergado seus olhos fundos que compreendem de formas e afirmam o meu lado escuro. Seu nome me lembra tudo que é sereno, assim como guia poética sem pensar e de tão perfeito, torna-se meu agito que chego a ouvir sopros pelo ar. Na segunda estrofe eu já sabia que o verso era seu e quando me olhas de lado, indicas bem querer.

Naquela estrada apareciam cores em azuis infinitos, onde iluminavam os campos verdes da cor do seu chapéu. A pele branca não era algodão só porque escolheu ser sua e a brisa forte era mais vestida que nua. Logo lá embaixo era a distância que soava clarinete por toda a vida, empurrando a chegada pra cada vez mais perto. De lado repouso minha cabeça para te escutar melhor e de perto você fala mais baixo que aquilo era em tom maior. Quanto irá de mim pra lá? Se importar, então...o que será de uma canção se não for pra criar a nossa melodia a tocar os sabores daquela nossa antiga sinfonia?