27/03/2009
Ensinamentos de Clarice por mim mesma
Foi então que pensei: Amanhã ele virá com o argumento mais irritante e exaustivamente repetido, dizendo que somos diferentes...aí afirmarei que enfim tenho sorte, pois me dá alívio pensar que o próximo amor que viverei, não será nem de longe, tampouco lembrará, aquele que vivi -quando ainda fraca e desencorajada- fui incapaz de abandonar. Eu sempre soube que merecia coisa melhor.
21/03/2009
,,dijáz! diz:
desde então, pode ser que não mais lhe veja
que não seja sua clareira
nem receba o seu perdão
que fique toda lembrança boa, e depois
o sorriso e o canto de nós dois
nessa cisma de irremediação
,,,dijáz! diz:
guarde as palavras e o pouco que dei
o cochicho e as flores que levei
faça-se a perpetuação
,,,dijáz! diz:
se foram os dias lindos n'um templo nordestino
a correria nas pistas de olimpo
capelas da arte, nosso sonho, tudo é quimera
já era, que busque sua paz n'um frio sem verão
ao se recordar, todos saberão
como dói a sua dor
desde então, pode ser que não mais lhe veja
que não seja sua clareira
nem receba o seu perdão
que fique toda lembrança boa, e depois
o sorriso e o canto de nós dois
nessa cisma de irremediação
,,,dijáz! diz:
guarde as palavras e o pouco que dei
o cochicho e as flores que levei
faça-se a perpetuação
,,,dijáz! diz:
se foram os dias lindos n'um templo nordestino
a correria nas pistas de olimpo
capelas da arte, nosso sonho, tudo é quimera
já era, que busque sua paz n'um frio sem verão
ao se recordar, todos saberão
como dói a sua dor
09/03/2009
oratória
emitido certa vez, eu fiz
foi uma oratória em teu altar
como em tempo, preparei-me à tua pessoa
e a palavra ecoa em teu ouvido a penetrar
outro certo não estava
porque quando tu calas, eu desapareço
e quando acordas: transpareço.
então tu te revelas para mim
cobre minha visão para o nada
e me farta do mais preenchido calor
o mais que amor através de ti
quando falo por tua essência
e desfiguro sua alma, pálida
tu te encontras no meu espírito
então tu te revelas para mim
cobre minha visão estragada
e me farta do mais preenchido amor
o maior calor então destinado
foi uma oratória em teu altar
como em tempo, preparei-me à tua pessoa
e a palavra ecoa em teu ouvido a penetrar
outro certo não estava
porque quando tu calas, eu desapareço
e quando acordas: transpareço.
então tu te revelas para mim
cobre minha visão para o nada
e me farta do mais preenchido calor
o mais que amor através de ti
quando falo por tua essência
e desfiguro sua alma, pálida
tu te encontras no meu espírito
então tu te revelas para mim
cobre minha visão estragada
e me farta do mais preenchido amor
o maior calor então destinado
05/03/2009
a nova
gaiola enferrujada
encrenqueira como ferro o é
arteira em má fé, inimiga
quem diz que não é?
se peneira a alma
bota em jaula o sol
lá fora, um pêndulo n'um prego
quando se movem as asas
um só descuido e se dá ao chão
circensse e aterrorizante
faz aqui e acolá, um suspense
será que cai? será que vai?
e rambora como as saltitantes amoras
coloridas e doces, não há melhor
se apavora igualzinho a quem é só
e não, nem um pouquinho namora
só pra desfazer o que já era doce
então pega o que cái, assopra
é seu, quero que saiba
e nada mais é antes
porque o agora já é sempre
no prego penduro um antúrio
o vento prega uma peça, inventa, já é hora
existe natureza em ti, me namora?
depois quando voltar, um abraço de apertar
assim livre, quero o toque a sentir, tende a me soltar
já em cárcere não me tenho
tenho em dobras minha prezada aurora
como se nela fosse algo mais que além
tu com asas prontas a voar (nunca se apavora)
tomo de assalto a liberdade outrora
de Dijáz Irini e Analu
encrenqueira como ferro o é
arteira em má fé, inimiga
quem diz que não é?
se peneira a alma
bota em jaula o sol
lá fora, um pêndulo n'um prego
quando se movem as asas
um só descuido e se dá ao chão
circensse e aterrorizante
faz aqui e acolá, um suspense
será que cai? será que vai?
e rambora como as saltitantes amoras
coloridas e doces, não há melhor
se apavora igualzinho a quem é só
e não, nem um pouquinho namora
só pra desfazer o que já era doce
então pega o que cái, assopra
é seu, quero que saiba
e nada mais é antes
porque o agora já é sempre
no prego penduro um antúrio
o vento prega uma peça, inventa, já é hora
existe natureza em ti, me namora?
depois quando voltar, um abraço de apertar
assim livre, quero o toque a sentir, tende a me soltar
já em cárcere não me tenho
tenho em dobras minha prezada aurora
como se nela fosse algo mais que além
tu com asas prontas a voar (nunca se apavora)
tomo de assalto a liberdade outrora
de Dijáz Irini e Analu
01/03/2009
medo alegre
Talvez eu tenha desejado demais te encontrar inteiro, primeiro, por perto. Quem sabe entre as poucas cores tu desejava encontrar-me, para prender-me entre fios e dentes, sabores quentes teus, luzes minhas e tuas; seres teus e nossos.
Que começo breve foi o vosso, que textura sêca é aquela, todas as luas guardadas, novas imagens ternas anunciadas, quereres imensos esperados.
Abrevio tua volta nos sonhos meus acordada, nas palavras longas escritas e nas tuas frases deixadas. Pra seguir-te entre os montes, chego a avaliar o tal cansaço pela subida em nuvens brancas e teu olhar bem fixo no horizonte. Meu passo segue o teu, tua mão pega a minha, minha vontade já é tua e teu retorno já é breve.Que começo breve foi o vosso, que textura sêca é aquela, todas as luas guardadas, novas imagens ternas anunciadas, quereres imensos esperados.
Porque dá alívio quando sei que são pequenas as horas, são belos os dias e é curta a viagem. De tempo em tempo fico a pensar: "que medo alegre, o de te esperar"
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