os passos que me levam até
os laços que me prendem a
todo o mais que eu dei, eu recebi
e já não sou mais sem você
desde os últimos dias
pra sempre no meu mundo
nada que eu dou, você dá tudo
porque te conheço de um vulto
nada além do abraço, no mais
quero te ver pra cá, bem próximo
jamais tentar prever, eu juro
desde os últimos dias
pra sempre no meu mundo
nada que eu dou, você se oferece junto
teremos o aval sim
daquele que jamais nos deixou
é o amor que ninguém mais vê
aquele que um dia tu me roubou
desde os últimos dias
pra sempre no meu mundo
nada que eu dou, você vai fundo
que minha estrada já sente a tua
meu coração espera o teu
vibro com festa tua
e meu punhado hoje é teu
no fim eu lhe trago aqui presente,
peço que guarde um sonho bom pra mim e
não solte da minha mão
23/12/2008
22/12/2008
"infiltrante"
... É que através dos olhos deste, creio haver algo mais brilhante, um alguém mais atraente, um olhar mais penentrante. Penso em querer caminhar entre tuas palavras, entre tuas mãos, infinitos versos, portanto, já me prendo ao seu redor. Porque tu estás a contemplar cada instante, a verificar tua pose errante, pra que deste modo possa sentir-se, não obstante. Por tua parte branca, daquele olhar cravado sem raízes certas, posso ver adiante que nada se faz nublar, pois tudo contudo, é arte, arte esta de pegar, sentir; infiltrar.
17/12/2008
qualquer
certa vez ele me disse em verbo
nada mais seria aquém
porque o além estava aqui
de tudo o mais o verso
pois ele me contou da sua viagem existencial bem pra lá do mar, logo ali sem ar, longe, naquele lugar, com ninguém bem perto, depois do deserto, sentado debaixo do luar.
um alguém lá do alto
que pegou o meu lado
fez do menos um avante
e de tão presente se fez prestante
contudo, a ausência tardia do sujeito em questão, põe em palavras o que não se vê e define um sentimento sem proporção, pra que bem mais tarde saiba conjugar algo em razão.
...
existiu só em tocar o céu.
11/12/2008
lunada [maiúscula]
você é o Ninguém que mais preciso
o nada que Poetiza de um abismo ôco
destrambelha Um Grito de meu estômago
me resolve como um louco
e É pouco o universo
quando tomado pelo seu ego-ninguém
que tudo leva, deixando nada aquém
se mostrando Semente de coisa alguma
Germinando para tomar sua forma
abrindo Meus Olhos à uma poesia
transformando em inexistente, meu coma
...
porque Alguém numa prosa
sempre faz versos com o nada
Acontece para se fazer sonho
desaparecer na madrugada
para trazer o gosto, sorriso
da gente se encontrando Na Prosa
e enfeitando os laços de tudo antes
do brado calado a mostrar
que lua em tudo é solar,
motivos pra dormir eu não tenho
mas já vejo um raio Lunar
Por Dijáz Irini e Analu
06/12/2008
planície e planalto
ela é planície que ascende à plenitude
ele é planalto que segue a liberdade;
é mão que pega o chão, é pé que encontra o vento
(...)
ele é planalto que segue a liberdade;
é mão que pega o chão, é pé que encontra o vento
(...)
para as nuvens!
Porque você diz que quando descer, vai me tocar
E que ao tocar, vai chover
Para quando pingar, o choro cair.
E que ao tocar, vai chover
Para quando pingar, o choro cair.
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