De lá, e ainda, além, no acolá
Palavras soberbas transcendem
Paridas sobre um papel, acendem
Costurando-se da ascenção
d'onde se desprendem
Fugidas elas independem,
A não darem-se em um réquiem
Sem nem um porquê e nem porém
Difundem-se desde o vão
Ao preenchido, ainda que acuado tão
Solfejadas igualzito um staccato
Floreadas sabendo belas que são
Pois como um grão único em seu mundo
Em pedacitos ou adjunto como num fado
Esculturas de grãos no todo coadunado
Delas faz-se desorientado
Em suas sarcásticas orientações
Deturpadas ou ambíguas orações
Fazem-nas intrépidas iliçadas
Sendo vezes retas, vezes cruzadas
[do Dijáz Irini, pra Analu]
[invasão d'outra cabeça em terreiro alheio]
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é mesmo a minha alma gêmea poética cantando versos seguros e encantados dentro de mim!
ResponderExcluirEi!
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