16/01/2013

Filhos do amor

Isso quer dizer que somos oriundos de um amor bem feito? Filhos do amor? Sim! Filhos de um amor, mais amor. Crendo e não crendo na forma em que fomos cultivados, o essencial mesmo é como adubamos os instintos de fogo quase que diariamente. Damos passos curtos, chamamos um ao outro de amigo mesmo no silêncio de uma distância longa. Feliz mesmo somos nós que alimentamos com poesia a vida do outro e nos encarregamos de nutrir a alegria a cada vez que estamos a sós. Não nos falta nada, vivemos descalços ou cobertos de cores jamais esquecidas, balançamos os cabelos mesmo quando as nuvens são baixas e podem nos alcançar. Nada é mais curtido que uma noite de prosa poética engendrando nossos corpos e mentes que logo inspira uns escritos de ponta cabeça, acabando em risadas e admirações mútuas. Somos filhos de um amor encantado que nos gerou num ventre inquieto que pede cada vez mais movimentos que circulam pela rede sem nós que cuidamos para que não haja pós. Nascemos de um plantio harmônico e a chuva de criação nos inunda de vida, assim como irmãos, estamos sempre com a energia renovada sempre que encontramos novas maneiras de tatear pequenas brincadeiras.

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