14/09/2013

Morte e vida da arte

Alguém uma vez me disse: "Morro sempre quando faço arte" . Talvez deve-se morrer para precisar nascer outro tom, novo som, outra idéia, mais magia, mas um teu. O Eu não faz parte de mim, tratando-se de arte, o Eu é do mundo; não existe regras porque é simples: sua arte é sua vida renascida diversas vezes, portanto, mais vida é gerada cada vez que você morre para uma outra conquista. A criatividade brota, a criatividade encharca a mente, inunda o corpo e o jeito de derrama-la é produzindo. Não há arte sem transtorno, não há arte sem estar absorto; só há limites para o que ainda não foi pensado. Às vezes é bem difícil, tem necessidade de se remendado, capturado e novamente fixado ao que você é. A sua arte é você?

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