De todos os corajosos, fui eu o mais apaixonado; o melhor compreendido, não fui o mais valorizado, pois quis ser um horror do cotidiano contemporâneo. A idéia romântica foi-se de mim através de um grito de socorro, ninguém mais me ameaça com revoltas, o meu senso declarou-se individual e me achei como um sofredor de causas inúteis.
Por Deus que tive a sensação de engolir uma bomba, ou de receber uma mortífero antraz em meu corpo moribundo... achei até que transgredia em mim um ser acéfalo. Não. Era meu brutal medo. O medo nunca me respeitou, mas por caridade me ensinou que a espera lança um quase sonho e um desejo alcança quase o céu.
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