21/06/2011

Des(a)sfixiando. Um encontro com o mais novo e antigo desejo existente foi aeróbico, no momento eu transpiro, agora eu respiro. Num reflexo encandescente flutuei até o seu instinto e deparei-me com suas mãos me tocando, seu coração me fotografando, seus olhos me seguindo e seu pensamento igualmente nos meus braços. É a tua presença que me faz voltar com os mesmos sonhos anteriormente esquecidos, pois não te abandono mais, não me distancio mais, quero demais, sempre quis muito, não tudo. Pessoas apaixonadas por gente, pelo futuro, encarando um presente, vivendo o afeto, querendo alento, sentindo o outro, fazendo junto, sorrindo ao fundo. Como é doce voltar, reconhecer o caminho, sentir a paixão pelas coisas, enfrentar o mundo, jogar-se com tudo e voar pelo escuro. É rico não esquecer, é o que transcende a dor da separação, é a aventura que por ora arrisca no peito, um simples desafio de não conseguir apagar da mente o que se não desgastou pelo pouco tempo que se foi.

2 comentários:

  1. Como você es-cre-ve bo-ni-to!!!
    Contigo é orgasmo do começo ao...
    De volta ao sim...
    (Des)afixiando...

    Ah, como deveria voltar aqui mil - zil vezes!
    Apagar da mente jamais
    e a separação não virá se renovada a cada lua
    a cada sol
    e som do coração ainda percutirá
    nas esquinas,
    nas dobras do tempo
    até uma o ponte nos coloque
    de novo: ótica e objeto
    os dois que aguardam o clique
    o climax...

    ResponderExcluir
  2. Certa vez, um alguém me lembrou que era preciso sair do desconforto e dar um basta na asfixia. Que bom que esse alguém existiu. Gratidão!

    ResponderExcluir