16/06/2009

Pudera! Eu gostava mesmo era do teu canto
da tua presença com brilho
da tua luz alta, teus cabelos compridos
eu gostava mesmo era da farsa
quando nos púnhamos a dançar sem saber
a mexer a panela com doce a ferver
e os dedos queimados a lamber
quisera! Eu tinha mesmo era um gosto de te ver dormir
chorava sempre ao te ver partir
naqueles domingos corridos sem tostão
quando eu abolia em mim toda gratidão
para ouvir nossas vozes se repetirem
vezes e vezes num violão

eu torcia mesmo era para a chegada do inverno
quanto tu colocavas teu pé no meu
a fim de esquentar uma situação
sem saber que lá fora reinava uma estação
bom mesmo era estar com o ouvido grudado em teu peito
assim eu ouvia a quantas andava teu coração
sentia frio quando por um segundo ele silenciava
e sorria por dentro quando de fato, ele acordava.

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